Separamos informações e dicar bem detalhadas para quem vai fazer mergulho nas Ilhas Virgens Britânicas! Confira o que você tem que sabe antes da sua viagem!

Ir ao Caribe e não mergulhar é perder o melhor da viagem. Ainda mais nessas águas cristalinas! Ao contrário de muitos outros pontos do Caribe, as águas das Ilhas Virgens Britânicas não oferecem mergulhos em grandes profundidades.

Seu forte são os naufrágios rasos e a exploração em torno dos recifes de corais e magníficas formações rochosas que formam túneis, cavernas e cânions submersos.

As operadoras de mergulho locais oferecem vários roteiros em barcos especializados ou mesmo a hospedagem a bordo por vários dias (e com direito a vários mergulhos por dia), nos chamados living aboard.

Onde fazer mergulho nas Ilhas Virgens Britânicas:

Naufrágio Rhone – Salt Island

O naufrágio do navio Rhone, um vapor britânico que afundou durante um furacão em 1867, é um dos mais procurados pelos turistas-mergulhadores. Era um navio de propulsão mista – vela e vapor – que naufragou ao colidir com o costão rochoso da ilha, quando tentava escapar de um furacão.

O contato da água com as caldeiras causou grande explosão e o partiu em dois. A área do naufrágio é bem extensa e são necessários pelo menos dois mergulhos para conhece-lo por inteiro. A proa ainda está praticamente intacta, a 24 metros de profundidade, deitada sobre o costado de boreste.

Mergulho Ilhas Virgens Britânicas

É possível penetrar em seus compartimentos ziguezagueando até o porão, onde se abre um grande túnel com acesso ao mar aberto. A proa está completamente incrustrada por esponjas e corais. Tartarugas, lagostas, cardumes e uma infinidade de peixes tropicais completam o visual.

A popa, bastante desmantelada e espalhada por uma área fica para o dia seguinte. O hélice e o leme estão na parte mais rasa, quase atingindo a superfície a superfície e descendo até os 12 metros. Em um platô mais profundo encontra-se parte do mastro, as caldeiras e um grande eixo.

Cavour Rock – Ginger Island

A visibilidade é estupenda, mais de 30 metros, e o fundo é repleto de grandes esponjas-barril. Existe um rochedo que dá quase para dar uma volta completa, acompanhados por tartarugas, cardumes e lagostas.

Caverna Grand Central – Guana Island

É um túnel com 100 metros de comprimento espuclido pelo mar na encosta da ilha. A entrada está a 16 metros de profundidade e a caverna sobe até os cinco metros, onde há uma saída lateral para o mar aberto. Há uma claraboia no teto que a deixa toda iluminada.

Wall to Wall – Virgin Gorda

Um mergulho tranquilo, sobreavoando um lindo jardim de corais, acompanhado por  tartarugas e peixes coloridos por todos os lados, muito bom para admirar a vida marinha!

Seal Rock – Ihotas e rochedos que ficam entre Tortola e Virgem Gorda.

Um pico submerso que aflora poucos centímetros na tona d’água. O percurso é um espiral, subindo dos 25 metros para a superfície, dando várias voltas no recife. O rochedo é decorado por gorgônias, corais coloridos e anêmonas. Tudo muito colorido.

The Blinders – Virgem Gorda (The Baths)

Engana-se quem vai ao The Baths e pensa que as formações rochosas ficam só na superfície. O melhor é que esta formação rochosa segue para debaixo d’água  e forma um recife incrível. O lugar é raso, não ultrapassa os 15 metros de profundidade e normalmente ondas fortes quebram sobre ele. Mergulhar neste ponto só em dias com mar parado, o que é bastante raro, três a quatro vezes por ano.

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Virginia Falanghe

Jornalista de viagens e especialista em marketing digital de turismo, Virginia transformou sua paixão por viagens e aventuras em profissão. Já conheceu os cinco continentes com algumas paradas longas na Austrália, EUA, Portugal, Canadá, além de três meses a bordo de um catamarã pelas ilhas do Caribe. Além de escrever sobre destinos de natureza aqui no Viva o Mundo, é colunista de viagens na JovemPan, editora-chefe do site Dicas de Viagem e head da agência digital Pura. 

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