Visitar os cenotes em Valladolid foi uma das experiências mais marcantes da minha viagem ao México.

A natureza crua, combinada com a força da cultura maia, cria uma atmosfera difícil de explicar — só sentindo mesmo.

Depois de conhecer Chichén Itzá sob o sol escaldante, seguimos para o Cenote Oxman. Eu não sabia o que esperar, mas estava pronta para o mergulho.

Bastou um salto de corda para entender tudo: a água gelada, o eco no fundo da caverna, o silêncio ao redor. Não era só um banho — era um ritual.

Foi ali que percebi como os cenotes revelam o México profundo. E desde então, recomendo para todo mundo que visita Valladolid.

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Sou Virginia Falanghe, empresária, nômade digital e já viajei por mais de 60 países. Em Valladolid, explorei cenotes incríveis — e aqui no Viva o Mundo compartilho experiências reais para te ajudar a escolher os melhores cenotes com confiança, consciência e planejamento.

O que são cenotes e por que eles são especiais em Valladolid?

Os cenotes em Valladolid são muito mais do que piscinas naturais. Eles são janelas para a história da Terra — e até para o fim dos dinossauros.

Essas cavernas se formaram após o impacto do asteroide que criou a cratera de Chicxulub, há cerca de 66 milhões de anos. Com o tempo, o teto de calcário cedeu, revelando rios subterrâneos de água cristalina.

A Península de Yucatán abriga mais de 6.000 cenotes. Alguns abertos, outros escondidos em cavernas profundas. Cada um com sua cor, formato e história.

Para os maias, esses lugares eram sagrados. Eles realizavam ali rituais, oferendas e cerimônias de conexão espiritual. Visitar um cenote é reviver essa herança.

E Valladolid é o ponto de partida perfeito: está entre ruínas maias e vilarejos autênticos, com acesso fácil tanto aos cenotes mais famosos quanto aos menos turísticos.

Se for visitar, vá com consciência:

  • Evite usar protetor solar e repelente convencionais
  • Mantenha o silêncio dentro dos cenotes
  • Respeite as regras locais de preservação

Os cenotes unem geologia, espiritualidade e natureza — não são só atração turística. São portais vivos para o passado do planeta.

Os melhores cenotes em Valladolid

CenoteTipoDistância do centroPreço (MXN)EstruturaIdeal para
Cenote SuytunSemiaberto8 km250Plataforma fotográfica, lockersFotos icônicas
Cenote OxmanAbertura alta com corda6 km250 (com consumação)Piscina, restaurante, vestiárioDiversão e relax
Cenote XkekenFechado5 km150Iluminação artificial, lockersRefresco no calor
Cenote SamuláSemiaberto5 km80Ao lado do XkekenBeleza natural
Cenote ZacíSemiabertoNo centro30 (grátis com consumo de 100 pesos no restaurante)Fácil acessoViagem rápida
Cenote PalomitasSubterrâneo30 km90Acesso de carroAventura fora da rota
Cenote Secreto MayaAbertura alta25 km350Plataforma de saltoEmoção garantida

Cenotes em Valladolid em 1 minuto:

  • Mais fotogênico: Cenote Suytun
  • Melhor para se divertir: Cenote Oxman
  • Mais tranquilo: Cenote Palomitas
  • Mais acessível: Cenote Zací (fica no centro)
  • Melhor para combinar com ruínas: Cenote Ik Kil
  • Para ir com crianças: Zací ou Xkeken
  • Dica extra: Alugue um carro para visitar os cenotes mais vazios, bem cedo

1. Cenote Suytun: o mais fotogênico da região

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Cenotes em Valladolid para todos os estilos: do visual icônico do Suytun à diversão no Oxman, veja onde nadar, relaxar e tirar fotos incríveis com confiança e planejamento.

Famoso pelo feixe de luz que ilumina a plataforma circular no centro da caverna, o Cenote Suytun virou queridinho no Instagram. É um cenote semiaberto, com acesso por escadas e estrutura básica. Evite os horários de pico (10h–14h) se quiser tirar fotos com menos gente.

  • Entrada: 250 MXN
  • Distância: 8 km do centro
  • Ideal para: fotos e contemplação

2. Cenote Oxman: aventura com salto de corda

Localizado dentro de uma antiga hacienda, o Cenote Oxman combina aventura, estrutura e tranquilidade. Tem corda para salto, restaurante, piscina externa e pacotes com almoço incluso. O ambiente é agradável e menos tumultuado do que outros cenotes populares.

  • Entrada: 250 MXN (ou 250 com refeição)
  • Distância: 6 km do centro
  • Ideal para: quem busca diversão e estrutura completa

3. Cenote Xkeken: beleza escondida em caverna

Cenotes Xkeken e Samulá oferecem experiências complementares: uma caverna silenciosa com estalactites e outra iluminada por luz natural, a poucos km do centro de Valladolid.

Com acesso por escadas que levam a uma caverna fechada, o Cenote Xkeken surpreende com suas estalactites e iluminação artificial suave. A atmosfera é silenciosa e contemplativa, ideal para quem quer fugir do calor.

  • Entrada: 150 MXN
  • Distância: 5 km do centro
  • Ideal para: quem busca sombra, silêncio e frescor

4. Cenote Samulá: ao lado do Xkeken, com luz natural

Vizinho ao Xkeken, o Cenote Samulá é semiaberto e iluminado naturalmente por um buraco no teto. A água azul profunda e a raiz de uma árvore pendendo do teto criam uma cena quase mágica.

  • Entrada: 80 MXN
  • Distância: 5 km do centro
  • Ideal para: complementar a visita ao Xkeken

5. Cenote Zací: o mais acessível, no centro da cidade

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Do urbano Zací aos cenotes mais afastados como Palomitas e Secreto Maya, Valladolid oferece opções para relaxar no centro ou viver aventuras longe das multidões.

Um dos poucos cenotes urbanos do México, o Cenote Zací fica a poucos minutos a pé do centro histórico de Valladolid. Rodeado por vegetação e com mirantes ao redor, é uma ótima pausa para o calor. A entrada pode sair grátis se você almoçar no restaurante anexo.

  • Entrada: 30 MXN (grátis com consumo de 100 MXN no restaurante)
  • Localização: centro de Valladolid
  • Ideal para: quem tem pouco tempo e quer um mergulho rápido

6. Cenote Palomitas: pouco explorado, com visual impressionante

Mais afastado, o Cenote Palomitas é subterrâneo, com águas transparentes e acesso controlado. O caminho exige carro ou tour, mas a recompensa é um ambiente quase vazio, ideal para quem busca paz.

  • Entrada: 90 MXN
  • Distância: 30 km de Valladolid
  • Ideal para: quem quer evitar multidões

Se quiser fugir do óbvio, vale conhecer outros destinos mágicos no México.

7. Cenote Secreto Maya: salto e adrenalina

Esse cenote combina beleza natural com estrutura de aventura, incluindo plataforma de salto. Menos conhecido do grande público, é uma boa pedida para quem quer fugir dos roteiros tradicionais.

  • Entrada: 350 MXN
  • Distância: 25 km do centro
  • Ideal para: quem busca emoção e exclusividade

Como escolher os melhores cenotes em Valladolid para seu perfil

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Descubra os melhores cenotes em Valladolid para cada estilo de viagem — seja para fotos, aventura, descanso ou conexão com a natureza longe do óbvio.
Perfil do viajanteCenote idealPor que escolher
Quer fotos perfeitas para o InstagramSuytunCenário icônico com feixe de luz sobre plataforma
Gosta de aventura e quer pular de cordaOxmanTem corda de salto, ambiente descontraído e restaurante
Está com pouco tempoZacíNo centro, fácil acesso e visita rápida
Busca silêncio e natureza preservadaPalomitasAfastado e pouco frequentado
Quer fugir do óbvio com estrutura simplesXkeken + SamuláMenos turistas, cavernas com iluminação natural
Viajando com família ou criançasZací ou XkekenÁguas tranquilas e acesso facilitado
Vai combinar com ruínas maiasIk Kil ou PalomitasPróximos a sítios arqueológicos como Ek Balam e Chichén Itzá

Como chegar aos cenotes em Valladolid

Guia completo de como visitar os melhores cenotes em Valladolid (com preços e dicas reais)
Entenda como chegar aos cenotes em Valladolid: de carro, bicicleta, a pé ou táxi. Veja qual opção combina com seu roteiro e aproveite a liberdade sem perrengues.

Boa parte dos cenotes em Valladolid ficam fora do centro da cidade — alguns a poucos minutos, outros mais afastados. Por isso, entender como se locomover por lá é essencial para aproveitar melhor o seu tempo e montar um roteiro inteligente, sem perrengues.

Abaixo, explico as melhores formas de chegar aos cenotes, com prós e contras de cada opção.

Carro alugado:

Na minha experiência, alugar um carro é a melhor forma de explorar os cenotes em Valladolid com liberdade. As atrações ficam em diferentes direções e, mesmo os mais próximos, exigem deslocamentos curtos que podem se tornar cansativos se você depender de táxi ou bicicleta.

Com um carro, dá pra montar seu roteiro no seu tempo e visitar os cenotes mais vazios logo cedo.

Também é possível combinar a visita com outras paradas, como Ek Balam ou vilarejos no caminho.

Você pode retirar o carro no aeroporto de Cancún ou em Valladolid mesmo. Para garantir os melhores preços e evitar perrengue com locadoras locais, recomendo comparar tarifas e seguros na Discover Cars antes da viagem.

Outras formas de chegar nos cenotes de Valladolid:

A pé ou de bicicleta:

  • Zací pode ser acessado a pé.
  • Bicicletas são ótimas para ir até Oxman, Suytun e Samulá (5–8 km).

Táxi:

  • Uma corrida ida e volta para Oxman custa cerca de 150 MXN.

Dicas práticas para visitar cenotes em Valladolid

Antes de visitar os cenotes em Valladolid, prepare-se com dicas essenciais de segurança, conforto e preservação para curtir a experiência com consciência.

Antes de mergulhar nos cenotes em Valladolid, vale se preparar com alguns cuidados simples que fazem toda a diferença na experiência. Desde o que levar até o que evitar, essas dicas vão te ajudar a curtir os cenotes com mais segurança, conforto e respeito pelo ambiente natural e cultural da região.

1. Leve:

  • Roupa de banho
  • Toalha leve de secagem rápida
  • Dinheiro em espécie (nem todos aceitam cartão)
  • Sandálias antiderrapantes

2. Evite:

  • Protetor solar e repelente convencionais antes do mergulho (eles contaminam a água)
  • Mergulhar de cabeça sem conhecer a profundidade

3. Use:

  • Coletes salva-vidas (disponíveis para aluguel na maioria dos cenotes)

Roteiro de 2 dias para conhecer os cenotes em Valladolid

Roteiro de 2 dias pelos cenotes em Valladolid: uma jornada entre ruínas maias, mergulhos refrescantes e paisagens inesquecíveis — tudo com equilíbrio e planejamento.

Se você tem pouco tempo, mas quer viver ao máximo a experiência dos cenotes em Valladolid, dois dias bem organizados são suficientes para mergulhar (literalmente) na natureza e na cultura da região.

Aqui vai uma sugestão de roteiro baseada no que eu mesma fiz — equilibrando cenotes famosos com lugares mais tranquilos, sem correria e com pausas para contemplar.

DiaHorárioAtividadeDicas práticas
1ManhãVisita a Chichén ItzáChegue cedo para evitar filas e o calor intenso
TardeMergulho no Cenote Ik Kil (3 km das ruínas)Leve roupa de banho por baixo da roupa e vá com tempo para relaxar
NoiteRetorno a Valladolid + Cenote Zací no centroJante no restaurante do cenote e aproveite a vista
2ManhãVisita ao Cenote Oxman + corda de saltoChegue cedo para pegar o local mais vazio e garanta o combo com almoço incluso
AlmoçoRestaurante da Hacienda San LorenzoRefeições simples e gostosas com vista para a piscina externa
TardeFim de tarde no Cenote Suytun, famoso pelo feixe de luzVá entre 15h e 16h para pegar o melhor momento da luz na plataforma fotográfica
ExtraSe tiver tempo: Xkeken + Samulá, cenotes próximos e mais silenciososIdeais para fechar o dia com tranquilidade e fugir do turismo de massa

Dia 1 – cultura maia + cenote icônico

  • Manhã: Comece cedo e visite Chichén Itzá, uma das sete maravilhas do mundo moderno. Acordar um pouco antes vale a pena: você evita o calor forte e as multidões.
  • Tarde: Logo depois, siga para o Cenote Ik Kil, que fica a apenas 3 km das ruínas. Apesar de não estar em Valladolid, ele é um clássico do roteiro e compensa a visita com sua estrutura e imponência. Dica: leve roupa de banho já por baixo da roupa.
  • Noite: Volte para Valladolid e feche o dia com um mergulho no Cenote Zací, no centro da cidade. Aproveite para jantar no restaurante do próprio cenote, com vista para a água e pratos típicos da região.

Dia 2 – cenotes com charme local e menos movimento

  • Manhã: Vá direto para o Cenote Oxman, meu favorito. Vá cedo para evitar filas e aproveitar a corda com calma. O local é tranquilo e tem uma vibe deliciosa. Se quiser, já compre o ingresso com almoço incluso e economize tempo.
  • Almoço: Aproveite o restaurante da Hacienda San Lorenzo (onde fica o cenote) e recarregue as energias sem pressa.
  • Tarde: Finalize o dia no Cenote Suytun, um dos mais fotogênicos do México. A luz perfeita costuma aparecer no fim da tarde, entre 15h e 16h. Chegue um pouco antes para pegar a fila da famosa foto com tranquilidade.

Extra: Se ainda tiver fôlego, considere visitar Xkeken e Samulá, que ficam lado a lado e são acessíveis de táxi ou carro. Eles são ótimos para encerrar a jornada com calma e menos turistas ao redor.

Esse roteiro combina experiências intensas com momentos de contemplação, evita multidões e oferece um gostinho real do que é explorar os cenotes em Valladolid — com consciência e planejamento.

Visitei vários cenotes em Valladolid — e o Oxman foi o que mais me marcou

Durante minha viagem, conheci vários cenotes em Valladolid. Alguns super turísticos, outros bem escondidos. Mas nenhum me marcou tanto quanto o Cenote Oxman.

O ambiente ali é leve, agradável, com cara de refúgio — e sem aquela correria típica dos cenotes mais famosos.

O que mais gostei:

  • Salto de corda superdivertido (e seguro)
  • Água cristalina e refrescante
  • Estrutura completa: restaurante, piscina externa e vestiário
  • Muita sombra e espaço para relaxar

Cheguei por volta das 10h e consegui curtir com tranquilidade.

Pulei várias vezes na água, nadei com calma, almocei no restaurante e ainda tirei boas fotos — tudo sem pressa.

O combo com almoço vale a pena. A comida é simples, mas gostosa, e o ambiente da hacienda completa a experiência.

Se você busca um lugar bonito, estruturado e com aquele toque de diversão, o Oxman é uma das melhores escolhas.

💡 Dica de ouro: chegue cedo. O cenote enche depois das 11h, principalmente com excursões de van.

Conclusão: Os cenotes em Valladolid são muito mais do que um simples passeio

Entre cenotes famosos e escondidos, Oxman se destacou pela combinação de beleza natural, estrutura completa e clima acolhedor — uma das melhores escolhas em Valladolid.

Se você vai a Valladolid, visitar um cenote não é opcional. É essencial.

Esses lugares encantam pela beleza.

Mas surpreendem ainda mais pelo que representam: espiritualidade, história e natureza em equilíbrio.

E o melhor? Há opções para todos os estilos. Os fotogênicos como o Suytun. Os tranquilos como o Palomitas. Os divertidos como o Oxman.

Com organização, dá pra montar um roteiro inteligente — sem correria, sem perrengue, e com tempo para mergulhar de verdade em cada lugar.

Planeje com consciência, respeite o ambiente e viva essa experiência única.

Pronto para explorar os cenotes em Valladolid?
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E compartilhe esse conteúdo com quem vai com você — porque cenote bom é cenote compartilhado.

Leia também:

Dúvidas frequentes sobre cenotes em Valladolid:

Vale a pena visitar os cenotes de Valladolid mesmo fora do verão?

Sim! A temperatura da água é estável o ano inteiro, e os cenotes ficam mais vazios na baixa temporada. Veja quais cenotes visitar no nosso guia completo dos cenotes em Valladolid.

É seguro nadar nos cenotes de Valladolid?

Sim, desde que você siga as regras de segurança e use colete salva-vidas quando indicado. Descubra os cenotes mais seguros e estruturados para nadar em Valladolid.

Crianças podem entrar nos cenotes de Valladolid?

Sim, muitos cenotes são acessíveis e tranquilos para crianças, como o Zací e o Xkeken. Veja quais cenotes são ideais para ir com a família em Valladolid.

Quantos cenotes de Valladolid dá para visitar em um dia?

Dá para visitar de 2 a 3 cenotes por dia, dependendo do seu ritmo e da distância entre eles. Monte seu roteiro com os melhores cenotes em Valladolid no Viva o Mundo.

É possível visitar cenotes de Valladolid com tour guiado?

Sim! Há passeios que combinam cenotes com ruínas maias e guias em português. Veja as opções mais completas no nosso guia sobre os cenotes em Valladolid.

Escrito por Virginia Falanghe
Jornalista de viagens e especialista em marketing digital de turismo, Virginia transformou sua paixão por viagens e aventuras em profissão. Já conheceu os cinco continentes com algumas paradas longas na Austrália, EUA, Portugal, Canadá, além de três meses a bordo de um catamarã pelas ilhas do Caribe. Saiu do mundo corporativo onde trabalhou nos principais veículos de comunicação do país e há mais de uma década lidera projetos que conectam mais pessoas ao mundo. Atualmente, é CEO da agência Pura, editora-chefe do Viva o Mundo e Pousadas Incríveis.