Quando comecei a pesquisar o que fazer em Valladolid, achei que fosse só uma parada estratégica entre Cancún e Chichén Itzá. Mas a cidade me surpreendeu — e muito.
Em dois dias por lá, mergulhei em cenotes incríveis, caminhei por ruas coloniais charmosas e experimentei uma das melhores comidas da viagem pela Península de Yucatán.
Com poucos turistas e uma atmosfera autêntica, Valladolid é um respiro no roteiro e merece um tempo no seu planejamento.
⚠️ Importante: existem duas cidades chamadas Valladolid — uma na Espanha e outra no México. Este guia é sobre Valladolid, na Península de Yucatán, um dos destinos mais charmosos do sudeste mexicano e base perfeita para visitar Chichén Itzá e diversos cenotes incríveis.
O que fazer em Valladolid – principais atrações e passeios imperdíveis
Se você está procurando o que fazer em Valladolid, este guia traz os melhores passeios e atrações turísticas na cidade e arredores, com dicas práticas e experiências reais.
Resumo do que fazer em Valladolid:
| Atração | Tipo de experiência | Distância do centro | Dica prática |
| Cenote Suytun | Cenote icônico e fotogênico | 15 min de carro | Vá entre 12h e 14h para melhor luz |
| Cenote Oxman | Aventura com tirolesa | 10 min de carro | Combine com almoço no restaurante |
| Centro histórico | Cultura e arquitetura | Caminhada | Explore a praça e a Casa de los Venados |
| Convento San Bernardino | História e show de luzes | 10 min a pé | Vá à noite para o espetáculo gratuito |
| Chichén Itzá | Ruínas maias | 45 min de carro | Compre entrada antecipada online |
| Cenote Zací | Cenote urbano | 5 min a pé | Ótima opção se tiver pouco tempo |
| Gastronomia regional | Experiência cultural | Diversos locais | Prove a cochinita pibil e panuchos |
1. Visitar o Cenote Suytun
Entre os lugares mais famosos para visitar em Valladolid, o Cenote Suytun lidera as buscas. É um dos cenotes mais fotografados do México. O feixe de luz entrando pela caverna cria uma imagem quase mística.
- Dica: vá entre 12h e 14h para pegar a luz perfeita no centro da plataforma.
- Entrada: cerca de 250 pesos mexicanos.
2. Explorar o centro histórico e o Parque Principal Francisco Cantón
Caminhar pelo centro é gratuito e obrigatório. A praça principal é rodeada por lojinhas, igrejas, bancos e bares locais. Aproveite para visitar:
- Igreja de San Servacio
- Casa de los Venados (acervo de arte popular mexicana)
- Mercado de artesanato
3. Descobrir o Cenote Oxman (e curtir a tirolesa!)
Mais rústico e menos cheio que o Suytun, com estrutura de restaurante e piscina. Destaque para a corda para pular dentro da água — diversão garantida!
- Entrada: 250 pesos com consumo mínimo no restaurante.
- Melhor horário: antes das 11h ou após as 15h.
No Cenote Oxman, dei risada com os pulos desajeitados da galera na corda. A vibe ali é bem descontraída.
4. Visitar o Convento de San Bernardino de Siena
Construído no século XVI, é um dos marcos coloniais da cidade. À noite, há um show de luzes gratuito (confira horários atualizados).
- Experiência: ver o convento iluminado à noite é mágico.
Confesso que fui sem muita expectativa, mas quando as luzes começaram a dançar nas paredes do convento… fiquei arrepiada.
5. Fazer um bate-volta para Chichén Itzá
Esse é um dos passeios mais populares para quem inclui Valladolid no roteiro pela Península de Yucatán.
Valladolid é a melhor base para visitar a principal zona arqueológica maia do México.
- Distância: 45 min de carro.
- Tempo ideal no sítio: 2 a 3 horas.
- Reserve online para evitar filas.
6. Degustar a culinária típica iucatéquica
Não vá embora sem provar:
- Cochinita pibil
- Lomitos de Valladolid
- Panuchos e salbutes
Sugestões de restaurantes:
| Nome | Prato típico | Faixa de preço |
| El Mesón del Marqués | Cochinita pibil | $$ |
| Ix Cat Ik | Pratos maias modernos | $$$ |
| La Casona de Valladolid | Buffet típico regional | $$ |
No Ix Cat Ik, provei uma versão moderna do panucho — e foi, sem exagero, uma das melhores experiências gastronômicas da viagem.
7. Outros cenotes próximos
Se tiver mais tempo, explore:
- Cenote X’kekén e Samulá (a 15 min do centro)
- Cenote Zací (dentro da cidade — acesso fácil!)
- Cenote Ik Kil (na rota de Chichén Itzá)
Quando vale a pena dormir em Valladolid?
Muita gente considera passar por Valladolid só em um bate-volta. Mas, dependendo do seu roteiro, dormir na cidade pode ser uma escolha estratégica.
Se você quer visitar Chichén Itzá cedo, evitar multidões nos cenotes e ainda curtir a cidade com calma, vale muito a pena dormir pelo menos uma noite em Valladolid.
Além disso, a cidade tem um charme especial à noite — com o show de luzes no Convento San Bernardino e o centrinho com bares e restaurantes locais. É o tipo de lugar que cresce quando a gente desacelera.
💡 Dica: quem está vindo de Tulum ou indo para Mérida pode usar Valladolid como parada intermediária no roteiro.
Comparativo: dormir x bate-volta
| Opção | Vantagens | Desvantagens |
| Dormir em Valladolid | Mais tempo para explorar, cidade charmosa à noite | Menor infraestrutura turística que Cancún |
| Bate-volta | Praticidade logística | Pouco tempo para curtir a cidade |
Melhores hotéis para se hospedar em Valladolid
| Hotel | Categoria | Pontos fortes |
| El Mesón del Marqués | $$$ | Localização central, restaurante premiado |
| Hotel Zentik Project | $$$$ | Piscina de água termal subterrânea |
| Hostal Candelaria | $ | Econômico, ótimo para mochileiros |
Como aproveitar 2 dias em Valladolid – roteiro completo
Se você tem dois dias para explorar Valladolid, dá para montar um roteiro equilibrado, misturando cultura, natureza, gastronomia e pausas bem aproveitadas.
Aqui vai uma sugestão testada e aprovada por quem já viveu essa rota — com tempo de deslocamento, dicas práticas e horários estimados.
Dia 1 — Chegada, centro histórico e espetáculo noturno
Manhã
- Chegue em Valladolid vindo de Cancún, Tulum ou Mérida.
- Faça check-in no hotel e deixe as malas. Se for cedo demais, muitos hotéis guardam sua bagagem.
12h – Almoço no centro histórico
- Experimente a cochinita pibil no restaurante El Mesón del Marqués ou explore lojinhas e cafés na praça principal.
14h – Cenote Suytun
- Dirija cerca de 15 minutos até o cenote mais icônico da região. Vá nesse horário para pegar o feixe de luz que entra pela caverna (ideal para fotos).
- Leve toalha e chinelo. A estrutura tem lockers e vestiário.
17h – Passeio pelo centro
- Caminhe sem pressa pelo centro histórico, visite a Igreja de San Servacio e, se der tempo, a Casa de los Venados.
- Essa é a hora em que a luz do dia suaviza — perfeita para fotos das fachadas coloridas.
20h – Show de luzes no Convento San Bernardino
- Chegue com antecedência para garantir um bom lugar. A apresentação é gratuita e vale muito a pena.
- Depois, aproveite um jantar leve em algum dos restaurantes próximos, como Yerbabuena ou La Ville Bistro.
Dia 2 — Chichén Itzá, cenote e despedida com sabor
8h – Café da manhã típico
- Opte por algo local, como panuchos ou tamales. Muitos hotéis já incluem pratos regionais no buffet.
9h – Chichén Itzá
- Saia cedo para evitar calor e multidões. A zona arqueológica fica a cerca de 45 minutos do centro.
- A visita dura de 2 a 3 horas. Leve água, chapéu e, se possível, contrate um guia na entrada ou reserve antecipado online.
13h – Cenote Ik Kil ou Oxman
- Na volta de Chichén Itzá, você pode parar no Cenote Ik Kil (mais turístico) ou seguir para o Oxman (mais tranquilo, com tirolesa e restaurante).
- O almoço pode ser feito no restaurante do próprio Oxman, se optar por ele.
15h – Almoço de despedida
- Retorne ao centro de Valladolid e almoce com calma. Se quiser fechar com chave de ouro, vá ao Ix Cat Ik — culinária maia com toques modernos.
17h – Volta ou próxima parada
- Após o almoço, é hora de seguir viagem. Muitos viajantes usam Valladolid como ponte para Mérida, Bacalar ou retorno a Cancún.
Aproveite para inserir Valladolid em um roteiro pela Riviera Maya.
Dicas finais para montar seu roteiro por Valladolid com calma
- Evite tentar encaixar cenotes demais em pouco tempo. Foque em 1 por dia.
- Reserve hospedagem no centro para otimizar deslocamentos a pé.
- Se tiver mais tempo, adicione uma noite extra e visite os cenotes Samulá e X’kekén no segundo dia, antes de ir embora.
Qual a melhor forma de chegar a Valladolid?
- De carro: a partir de Cancún (2h), Tulum (1h45) ou Mérida (1h45)
- De ônibus ADO: opção segura e confortável; saídas regulares
💡 Dica: compare preços e alugue seu carro com a Discover Cars para mais autonomia no roteiro.
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O que saber antes de visitar Valladolid
| Item | Detalhes |
| Localização | Península de Yucatán, México |
| Moeda | Peso mexicano (MXN) |
| Transporte ideal | Carro alugado ou ônibus ADO |
| Duração ideal | 1 a 2 noites |
| Melhor época | Novembro a abril (período seco e agradável) |
| Documentos | Passaporte válido e visto |
Vale a pena visitar Valladolid?
Valladolid é aquele tipo de lugar que encanta pela simplicidade e autenticidade. Não tem o glamour de Cancún nem as multidões de Tulum — e justamente por isso conquista. É base ideal para visitar Chichén Itzá, mas oferece muito mais do que só uma “escala”.
Ali, a gente sente o México profundo: cenotes sagrados, comida de verdade, construções coloniais e uma energia acolhedora difícil de explicar.
Viu só quantas experiências incríveis te esperam em Valladolid?
Da magia dos cenotes às cores das ruas coloniais, a cidade entrega muito mais do que promete.
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Perguntas frequentes – O que fazer em Valladolid
Sim, Valladolid é uma cidade tranquila e segura, com policiamento visível nas áreas turísticas. Saiba como aproveitar com segurança no nosso guia completo sobre o que fazer em Valladolid.
Não é obrigatório, mas um guia local pode enriquecer muito sua experiência entre as ruínas maias. Descubra como incluir Chichén Itzá no seu roteiro de o que fazer em Valladolid.
De novembro a abril, quando o clima é mais seco e ideal para explorar cenotes e atrações ao ar livre. Veja como aproveitar cada estação no nosso roteiro completo de o que fazer em Valladolid.
O ideal são 2 dias completos para visitar os principais cenotes, ruínas e curtir a cidade com calma. Veja como montar seu roteiro de 2 dias no nosso guia de o que fazer em Valladolid.
